O bullying é uma prática cada vez mais comum entre crianças, jovens e adolescentes em ambiente escolar. O termo surge a partir da palavra "bully", de origem inglesa, que significa "valentão", e se caracteriza por atos repetitivos - superior a três vezes durante o ano letivo - de agressão contra alguém, seja ela de natureza física, verbal, social ou financeira.
Alunos da Escola Fernando Mota demonstraram que estão por dentro tema bullyng e suas conseqüências
Na foto: Jane Fernandes, Make Guilerme, Jaqueline Cruz, Andressa Magalhães e Maria Caroline
Com o objetivo de fazer com que os alunos conheça as situações de bullying na escola Fernand Mota e no mundo, o professor de biologia Betinho envolveu os alunos para debater e estudar ainda mais sobre este fenômeno chamado de bullying e as suas conseqüências psicológicas
Agressões também acontecem além dos muros da escola: Ciberbullying
Quanto ao bullying no ambiente virtual – conhecido como Ciberbullying - os dados revelam que 16,8% dos pesquisados são vítimas, 17,7% são praticantes e apenas 3,5% são vítimas e praticantes ao mesmo tempo. Independentemente da idade das vítimas, o envio de e-mails maldosos é o tipo de agressão mais frequente, sendo praticado com maior frequência pelos alunos pesquisados do sexo masculino. Entre as meninas pesquisadas, o uso de ferramentas e de sites de relacionamento são as formas mais utilizadas. Tanto no ambiente virtual como no ambiente escolar, as vítimas tendem a não reagir aos atos sofridos e apresentam sentimentos de desconforto, apatia, irritabilidade e tristeza.
Quais fatores motivam a prática do Bullying?
Os estudantes tiveram dificuldades para indicar os motivos das agressões. No entanto, tendem a considerar que os agressores buscam obter popularidade junto aos colegas, que necessitam ser aceitos pelo grupo e se sentirem poderosos em relação aos demais, tendo esse “status” reconhecido na medida em que seus atos são observados e, de certa forma, consentidos pela omissão e falta de reação dos atores envolvidos. Nos discursos dos alunos também se observa a ênfase em outra característica do perfil dos agressores, que é a ausência de medo da punição.
Já as vítimas são sempre descritas como pessoas que apresentam alguma diferença em relação aos demais colegas, como um traço físico marcante, algum tipo de necessidade especial, o uso de vestimentas consideradas diferentes, a posse de objetos ou o consumo de bens indicativos de status sócioeconômico superior ao dos demais alunos. Elas são vistas como pessoas tímidas, inseguras e passivas, o que faz com que os agressores as considerem merecedoras das agressões, dado seu comportamento frágil e inibido.
Quanto ao bullying no ambiente virtual – conhecido como Ciberbullying - os dados revelam que 16,8% dos pesquisados são vítimas, 17,7% são praticantes e apenas 3,5% são vítimas e praticantes ao mesmo tempo. Independentemente da idade das vítimas, o envio de e-mails maldosos é o tipo de agressão mais frequente, sendo praticado com maior frequência pelos alunos pesquisados do sexo masculino. Entre as meninas pesquisadas, o uso de ferramentas e de sites de relacionamento são as formas mais utilizadas. Tanto no ambiente virtual como no ambiente escolar, as vítimas tendem a não reagir aos atos sofridos e apresentam sentimentos de desconforto, apatia, irritabilidade e tristeza.
Quais fatores motivam a prática do Bullying?
Os estudantes tiveram dificuldades para indicar os motivos das agressões. No entanto, tendem a considerar que os agressores buscam obter popularidade junto aos colegas, que necessitam ser aceitos pelo grupo e se sentirem poderosos em relação aos demais, tendo esse “status” reconhecido na medida em que seus atos são observados e, de certa forma, consentidos pela omissão e falta de reação dos atores envolvidos. Nos discursos dos alunos também se observa a ênfase em outra característica do perfil dos agressores, que é a ausência de medo da punição.
Já as vítimas são sempre descritas como pessoas que apresentam alguma diferença em relação aos demais colegas, como um traço físico marcante, algum tipo de necessidade especial, o uso de vestimentas consideradas diferentes, a posse de objetos ou o consumo de bens indicativos de status sócioeconômico superior ao dos demais alunos. Elas são vistas como pessoas tímidas, inseguras e passivas, o que faz com que os agressores as considerem merecedoras das agressões, dado seu comportamento frágil e inibido.
As consequências do Bullying
O que pode acontecer com as vítimas das agressões? Segundo a pesquisa, a perda do entusiasmo, seguida pela perda da concentração e, por fim, o medo de frequentar a escola. Os dados mostram um maior impacto desse tipo de violência justamente no processo de aprendizagem e no desenvolvimento escolar das vítimas. Tal conclusão vai ao encontro dos discursos dos professores e equipe técnica das escolas, captados na etapa qualitativa do estudo.
E em relação aos agressores, quais são as consequências do Bullying? Um dos dados mais relevantes da pesquisa é que o agressor também tem seu desenvolvimento escolar e aprendizagem afetados negativamente pela prática da violência. Perda de concentração é um dos fatores que apareceram nas respostas. A prática dos maus tratos é, portanto, negativa para a vida escolar das vítimas e dos agressores, atingindo os dois grupos da mesma forma.
O que pode acontecer com as vítimas das agressões? Segundo a pesquisa, a perda do entusiasmo, seguida pela perda da concentração e, por fim, o medo de frequentar a escola. Os dados mostram um maior impacto desse tipo de violência justamente no processo de aprendizagem e no desenvolvimento escolar das vítimas. Tal conclusão vai ao encontro dos discursos dos professores e equipe técnica das escolas, captados na etapa qualitativa do estudo.
E em relação aos agressores, quais são as consequências do Bullying? Um dos dados mais relevantes da pesquisa é que o agressor também tem seu desenvolvimento escolar e aprendizagem afetados negativamente pela prática da violência. Perda de concentração é um dos fatores que apareceram nas respostas. A prática dos maus tratos é, portanto, negativa para a vida escolar das vítimas e dos agressores, atingindo os dois grupos da mesma forma.
As escolas estão preparadas para lidar com situações violentas?
O estudo demonstra que há despreparo da maioria das escolas pesquisadas para reduzir ou eliminar a ocorrência de situações de violência escolar, de acordo com os professores pesquisados. Isso se deve à escassez de recursos materiais e humanos, bem como à falta de capacitação dos professores e equipes técnicas das escolas.
Como professores e equipes técnicas tendem a achar que as causas da violência entre alunos são exteriores à escola - localizadas na família ou na sociedade em geral - são poucas as ações institucionais com foco no combate à violência entre os alunos relatadas pelos docentes. De acordo com os discursos dos professores, as ações mais
Deixo aqui meus parabéns ao professor de sociologia Betinho e seus alunos que em Tejuçuoca através deste trabalho alertaram alunos, pais e a sociedade para este fenômeno chamado de bullying e as suas conseqüências psicológicas.
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