O futuro é urbano
Por Valdis Wish
Uma feira de rua em Lagos, a "megacidade" nigeriana que cresce à base de 275.000 habitantes a cada ano. (Foto: Reuters)
A maioria das pessoas no planeta vive atualmente em cidades e centros urbanos. Até 2008, nós éramos uma espécie rural. Mas em 2030, mais de 4,6 bilhões de pessoas serão moradores de cidades. O modo como lidamos com os desafios sociais e ambientais do nosso futuro urbano irá modelar o século 21.
Porém, quando o arquiteto de Harvard Rem Koolhaas olha para Lagos, ele vê o futuro, ou, para ser mais exato, o futuro urbano do mundo. De acordo com as estatísticas da ONU, mais da metade da população mundial – cerca de 3,3 bilhões de pessoas – vive hoje em áreas urbanas.
Pelo menos um bilhão dos moradores urbanos do mundo, entretanto, vive em favelas. Se as previsões da ONU estiverem corretas, em 2030 quatro em cada cinco cidadãos urbanos estarão nos países em desenvolvimento.
Em vista dessas tendências, Koolhaas afirma que quem quiser saber como será a vida nas cidades no futuro, deverá olhar não para ricas e bem administradas megalópoles, como Tóquio. "Lagos não está se aproximando de nós," diz ele, "em vez disso, nós é que estamos nos aproximando de Lagos."
Dificuldades crescentes do urbanismo
Se Lagos é de fato um vislumbre do futuro, temos motivos para preocupação. Estima-se que dois terços da cidade vivem abaixo da linha da pobreza. Apesar dos mercados dinâmicos e do cenário musical vibrante, décadas de crescimento populacional contínuo e descaso governamental legaram à cidade um pesadelo em termos de infraestrutura.
Apenas trinta por cento das famílias da cidade têm água corrente. Ruas em mau estado, pilhas de lixo fumegantes, crime e corrupção são problemas permanentes e a cidade ainda sofre com a falta de um sistema de transporte público funcional.
Indianos hindus viajam em um trem de passageiros superlotado depois de participarem de uma cerimônia religiosa no norte da Índia em 2009. A população da Índia em idade de trabalhar vai continuar a crescer, abrindo uma "janela de oportunidade " para o desenvolvimento econômico. (Foto: Reuters)
Por Bettina Fachinger
As pessoas ativas nos países em desenvolvimento compõem a metade da população do mundo. São três bilhões de razões pelas quais as nações em desenvolvimento dominarão o crescimento econômico no início do século XXI, enquanto os países ricos envelhecem.
Ficar rico antes de ficar velho. Esse é o caminho para a prosperidade trilhado pelos países industrializados. Agora é a vez dos países em desenvolvimento.
Países como o Brasil, a China e a Índia estão apreciando o poder máximo das pessoas; suas populações ativas agora são ou serão logo proporcionais às mais elevadas, se comparadas aos seus números de crianças e de pessoas idosas.
A “proporção de dependência” resultante entre trabalhadores e aqueles muito jovens ou muito velhos para trabalhar é importante para o sucesso econômico e a concorrência. Os países industrializados têm poucas crianças com que se preocupar, mas também têm números crescentes de pessoas idosas a serem cuidadas pela mão de obra decrescente.
As exceções no mundo industrializado, como os Estados Unidos e o Reino Unido – impulsionados pela elevada imigração –, não são suficientes para compensar a mudança global do poder demográfico.
Em 1958, as populações dos Estados Unidos, Canadá e Europa, juntas, contribuíram com mais de dois terços do PIB global. Em 2003, isso foi reduzido para menos da metade, e cairá mais. Dados da ONU revelam que o peso demográfico relativo de países desenvolvidos cairá quase 25% durante as próximas quatro décadas.
Antecipando, 70% de todos os indianos estarão na idade ativa em 2025, prevê Wolfgang Lutz, do Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados.
“A janela demográfica” de oportunidade para os países em desenvolvimento, entretanto, foi confiantemente aberta, escreve o presidente do HSBC, Stephen Green, no jornal Economist.
As novas classes médias potencializando crescimento global estarão em novas nações emergentes de industrialização e de urbanização como o México, a Turquia e a Indonésia. Por algumas estimativas, a classe média da China já é maior do que a população inteira dos Estados Unidos. Uma nova ordem econômica mundial está tomando forma.
Mas, cuidado. A maioria dessas janelas demográficas se fechará dentro dos próximos 15 a 20 anos. A China já está se preocupando com o envelhecimento. Os países devem atuar rapidamente para pôr as políticas e as instituições adequadas no lugar. Os dividendos demográficos não liquidam as contas para sempre.
Países como o Brasil, a China e a Índia estão apreciando o poder máximo das pessoas; suas populações ativas agora são ou serão logo proporcionais às mais elevadas, se comparadas aos seus números de crianças e de pessoas idosas.
A “proporção de dependência” resultante entre trabalhadores e aqueles muito jovens ou muito velhos para trabalhar é importante para o sucesso econômico e a concorrência. Os países industrializados têm poucas crianças com que se preocupar, mas também têm números crescentes de pessoas idosas a serem cuidadas pela mão de obra decrescente.
As exceções no mundo industrializado, como os Estados Unidos e o Reino Unido – impulsionados pela elevada imigração –, não são suficientes para compensar a mudança global do poder demográfico.
Em 1958, as populações dos Estados Unidos, Canadá e Europa, juntas, contribuíram com mais de dois terços do PIB global. Em 2003, isso foi reduzido para menos da metade, e cairá mais. Dados da ONU revelam que o peso demográfico relativo de países desenvolvidos cairá quase 25% durante as próximas quatro décadas.
Antecipando, 70% de todos os indianos estarão na idade ativa em 2025, prevê Wolfgang Lutz, do Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados.
“A janela demográfica” de oportunidade para os países em desenvolvimento, entretanto, foi confiantemente aberta, escreve o presidente do HSBC, Stephen Green, no jornal Economist.
As novas classes médias potencializando crescimento global estarão em novas nações emergentes de industrialização e de urbanização como o México, a Turquia e a Indonésia. Por algumas estimativas, a classe média da China já é maior do que a população inteira dos Estados Unidos. Uma nova ordem econômica mundial está tomando forma.
Mas, cuidado. A maioria dessas janelas demográficas se fechará dentro dos próximos 15 a 20 anos. A China já está se preocupando com o envelhecimento. Os países devem atuar rapidamente para pôr as políticas e as instituições adequadas no lugar. Os dividendos demográficos não liquidam as contas para sempre.
A População Mundial atingiu os 7 Bilhões!!
A População Mundial alcançou o número 7 bilhões. Danica (nome que representa a Estrela da Manhã) nasceu nas Fillipinas e é o ser humano número 7.000.000.000.
Desde 1968 até hoje a População Mundial duplicou o seu numero.
Desde 1968 até hoje a População Mundial duplicou o seu numero.
Consegue saber tudo sobre o dia em que nasceu, quantos humanos já passaram pelo planeta terra e muito mais. Desde que eu nasci a População Mundial duplicou e em contrapartida foram extintas mais de 924 mil espécies.
E você, qual é o seu número na população humana?
o típico, e de como o mundo vai ser no ano 2030. A National Geographic
e seu interesse atual nos 7000000000 serviu para abrir os olhos, e até mesmo chocar as pessoas sobre como o mundo parece e de como ele funciona realmente.
A vida confortável que vivo protegeu-me das coisas que neste mundo não são particularmente agradáveis ??ou convenceu-me a acreditar que, por exemplo, a maioria das pessoas no mundo têm contas bancárias.
Para mim esta realidade começou a mudar em 1997 quando entrei no Marketing de Rede e esta é uma das razões principais porque adoro este tipo de negócios. Estou em constante aprendizagem e evolução como ser humano. É realmente fantástico.
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